terça-feira, 26 de julho de 2011

90 ANOS DE JOB AUGUSTO DOS SANTOS.

JOB AUGUSTO DOS SANTOS
Noventa Anos:
Criando filhos e cultivando os netos;
Fazendo grandes amigos;
Edificando vidas;
Amando a Deus, sobre todas as coisas.
Conheço Job Augusto dos Santos desde a minha tenra idade.
Meu pai, José Carlos dos Santos, de saudosa memória, levou para minha casa uma foto, tirada junto ao prédio da antiga Escola Técnica de Belo Horizonte, Av. Augusto de Lima nº 2.109, prédio que hoje abriga o Instituto São Rafael, Escola e Serviços de Apoio aos Portadores de Deficiências Visuais, em Balo Horizonte. Olhando as imagens registradas naquela fotografia eu pude ver, pela primeira vez, a figura de homens inesquecíveis, ladeados entre si. Lá estavam: Ernani Neri Pinto Neri, Job Augusto dos Santos, José Carlos dos Santos e João Batista da Silva (Joãozinho) o ex-combatente da guerra mundial de 45, ano em que eu nascera. Não imaginava eu que aquele era um retrato vivo de fraterna amizade, lanços entranháveis de fidelidade, amor e cidadania. Não era um simples retrato, mas um símbolo que marcaria a minha vida por longos anos, por muitos feitos até a presente data de hoje: 24 de julho de 2011.
Job Augusto dos Santos faz parte dos fatos marcantes de minha formação humana, um exemplo e imagem homem cristão nos caminhos de minha própria vida. Nele eu ainda posso continuar vendo e revivendo a imagem de meu também “augusto” pai, José Carlos, que era também, por coincidência também “dos Santos”.
Além da grande “paciência de Job”, de seu magnífico exemplo de fidelidade à família da qual exerceu a figura honrada de esposo, de pai, de mãe, avó e bisavô, eu encontrei na pessoa deste homem mais dois atributos muito significativos em minha vida.
O primeiro deles é o fato de Job ter sido o enfermeiro mor do setor de saúde da Escola Técnica de Minas Gerais. Tornou-se ali conhecido e reputado como “o médico” mais presente e procurado pelos alunos e funcionários da instituição: tinha ele remédio, comprimidos para todas as pequenas dores, faixas para pequenas torções e bálsamos para as frequentes luxações. A todos atendia com presteza, grande dedicação e constante presença. Era ele um amor de médico, aprovado na disciplina do amor e formado pela “Faculdade de Medicina do Amor ao Próximo”.
Certa vez, estudante que era, aos meus 15 anos de idade, fato que já mais esquecerei em toda minha vida, entrei no gabinete médico da Enfermaria da Escola Técnica, carregando em minhas uma pesada mochila de cadernos, livros e uniforme das aulas de Educação Física e levando, também em meus ombros ou em minha mente, o pesado fardo da timidez que me possuía. Entrara eu ali para me submeter a um exame médico de rotina anual para rematrícula escolar. Ao entrar naquela enfermaria notei a presença de duas pessoas que conversavam entre si. Uma deles era o enfermeiro Job Augusto e a outra era um dos médicos que ali prestava o seu plantão, naquele dia.
O que aconteceu depois, no restante daquele dia, eu não consigo lembrar-me mais. Mas o um fato marcou a minha vida naquele instante, o qual deste jamais me esquecerei: o médico, olhando para mim, de baixo em cima, disse assim;
___Tire a camisa, moço.
Eu olhei para os lados e não vi, ao meu redor, nenhum lugar onde eu pudesse depositar a mochila, para ter as mãos desimpedidas e, desta feita, poder desvestir-me da camisa para submeter-me ao exame. Com um olhar rápido e bastante confuso, somente vislumbrei um espaço em um canto da mesa do próprio médico. Com duas passadas caminhei em direção à mesa e depositei a mochila no cantinho.
Bastou que a mochila tocasse na mesa para eu ouvir um brado do servidor profissional médico dizendo: Tire estas coisas daí..! E, virando ele o seu olhar em direção ao enfermeiro Job Augusto, o médico disse, com voz inteligível:
__está vendo só..! Igual a “Marthem” só existiu ele mesmo.
A minha falta de graça, e a timidez transformaram-se em pavor, pelo grande constrangimento passado. Não me lembro, até hoje, se eu fora realmente submetido a qualquer tipo de exame. Esqueci-me de todo.
Na situação em que me encontrará, não me recordo mais o que eu fizera daquele instante em diante. Sei somente que as mãos ágeis do enfermeiro alcançaram os meus pertences, com presteza, colocando-os em algum lugar que nem me posso imaginar.
Acontece que: em relação ao distinto e renomado médico, por um sublime dever cristão, eu já o perdoei, de coração; quem foi “Marthem” eu não sei até os dias de hoje.
Mas quem é Job Augusto dos Santos..! Isto eu sei, com muita clareza. Ele era um profissional na casa muito considerado e até tratado, pessoalmente, como um médico, por ser o mais presente e solícito naquele consultório. Job era ali “o Senhor Médico”, amável e com o seu jeito peculiar de prestar socorro. Aos quantos o procuravam ele os recebia com este seu jeitinho peculiar de sorrir falando, ou de falar sorrindo.
Job é, e sempre foi uma pessoa muito querida. Ele se fazia sempre pronto para dar uma boa opinião, um conselho nas horas difíceis pelas quais meu pai passou naquele educandário. Ele soube estender esse seu modo amável e prestativo de viver para com toda a minha família. As nossas famílias se tornaram amigas e estenderam se em laços de entranháveis afetos, guardados, carinhosamente em nossos corações in memoriam daqueles nossos enti-queridos que daqui já se foram.
A prova inconteste de o quanto meu pai gostava muito deste moço que hoje completa os seus 90 anos de vida está num fato real, que poucas pessoas conhecem. Foi quando nasceu o meu irmão caçula, em 19 de fevereiro de 1956. Meu velho e querido pai, de quem eu muito recordo com orgulho, com o intensão e desejo de homenagear, para sempre o seu amigo JOB AUGUSTO DOS SANTOS, escolheu um nome apropriado e bem parecido dele para o meu irmão caçula: tirando somente a letra B da palavra Job, “B” este não sonora em nosso idioma, o substituiu pelas letras E e L. Chamou, registrou e batizou, então, a criança nascida pelo nome completo de JOEL AUGUSTO DOS SANTOS.
Meu querido e fraterno amigo JOB AUGUSTO DOS SANTOS.
• Hoje, aquela criança é um ex-aluno e Prof. Joel Augusto dos Santos, professor de Sistemas Computacionais do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, ex-Escola técnica de Belo Horizonte, aquela Instituição que assistiu o tão bonito e valoroso encontro entre nossas vidas e entre nossas honradas famílias. Estes nossos laços de amor e amizade continuará sendo um encontro planejado por nosso amado e bondoso Deus.
• Está é a homenagem de coração e alma que presto a você, meu querido irmão e amigo, no transcurso de seus 90 anos de vida.
• Seja Deus sempre a Rica Benção de sua vida, na mesma dimensão em que você sempre foi a uma Benção em nossas vidas.
Carlos Alexandrino dos Santos.
23 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

CULTO NOVO

Eu desejo um culto novo, novo como o Espírito que jamais envelhece.


Há três coisas que me entristecem nos cultos da maioria das igrejas hoje.
A primeira é o desvalor da palavra.
No culto cristão deve prevalecer a centralidade da Palavra de Deus, mas não é o que se vê.
Fui pregar em uma igreja duas horas distante da minha casa.
Levei vários dias preparando uma mensagem bíblica sobre o tema do congresso jovem que terminava naquele dia.
Cheguei pontualmente às 18.45.
A reunião começou às 19.15. Depois de um desfile de bandas e de uma infinidade de corinhos que eram repetidos seis, sete vezes cada um, eram 20.50h quando o dirigente disse: Agora é a parte mais importante do culto. Vamos passar a palavra ao pregador. Antes, porém, mais um corinho e tome repetição. Perguntei ao pastor: “Qual o horário para o término do culto?”.
“Nove horas”, respondeu ele. Então eu tinha cinco minutos para pregar a Palavra de Deus e ainda estava sendo anunciado que uma banda que fora tocar em outra igreja ia chegar como de fato foi chegando enquanto eu me dirigia para o púlpito.
Pedi muitas desculpas aos irmãos e disse que seria impossível pregar naquela circunstância, pois faltavam cinco minutos para o encerramento do culto e ainda iria tocar a banda que estava entrando.
Aos meus ouvidos soou como uma ironia, uma triste ironia, a expressão “Parte mais importante do culto”. Não achei que fosse um descaso com o pregador da Palavra, mas foi de fato um descaso para com a Palavra de Deus que deveria ser lida e anunciada pelo pregador fosse ele quem fosse.
Peguei minha esposa pelo braço e fomos embora. Felizmente, meu carro não estava bloqueado. Os próprios pastores, muitos deles, não estão mais pregando a Palavra e isso me entristece.
Minha segunda frustração é com o conteúdo espiritual e doutrinário dos “louvores”. Nenhum convite ao pecador para que aceite Jesus e nenhum apelo aos crentes para que saiam a campo para ganhar almas para Jesus.
Nenhuma referência à consagração e santificação. Somente euforia de exaltação e brados de vitória! Pobres doutrinariamente, pobres de conteúdo teológico, pobres em qualidade musical, pobres em beleza poética e em correção gramatical, a grande maioria dos cânticos modernos não contribui para a elevação espiritual nem cultural de nossas igrejas e muito menos para atrair pecadores a Jesus. Há um lamentável predomínio de mediocridade.
Um terceiro fator me entristece: o barulho. Confundem-se altos volumes com fervor e espiritualidade. Altos volumes funcionam como uma espécie de anestesia mental muitas vezes acompanhada de movimentos corporais predispondo a mente dos participantes para um estado de espírito de euforia sem qualquer resultado para o viver dos adoradores fora daquele ambiente.
Alguns pastores, poucos, mas abençoados, ainda primam por uma adoração bíblica, por uma pregação bíblica e por um viver centralizado na Bíblia, que se reflete em uma postura bíblica na adoração.
Espero que essa onda passe, que não demore a passar ara que os pecadores deste país voltem a ser atraídos a Cristo por uma pregação bíblica e por uma liturgia centrada na Palavra de Deus.
Eu não diria que desejo um culto antigo. Eu desejo um culto novo, novo como Espírito que Jamais envelhece.
Eu quero participar de cultos nos quais a Palavra de Deus tenha prioridade sobre a palavra do homem, onde o meu espírito seja edificado e a minha alma se sinta agradecida ao Senhor.

Pastor João Falcão Sobrinho.
Fonte: Vigiai. net

sábado, 23 de julho de 2011

A ARTE DE ESTAR COM OS OUTROS



Amor significa a arte de estar com os outros. Meditação significa a arte de estar consigo mesmo. São dois aspectos da mesma moeda. Uma pessoa que não sabe como estar com ela mesma verdadeiramente não pode relacionar-se com os outros. O relacionamento dela será inconveniente, sem graça, feio, fortuito e acidental. Num momento tudo está indo bem e noutro momento tudo se foi. Ele estará sempre indo para cima e para baixo; nunca ganhará profundidade. Será muito ruidoso. Certamente ele lhe dará uma ocupação, mas não terá nenhuma melodia nele, nem lhe alçará até as alturas da existência ou até as profundezas do ser. E vice-versa: a pessoa que não é capaz de estar com os outros, de
relacionar-se, achará muito difícil relacionar-se consigo mesma, porque a arte de relacionar-se é a mesma. Seja relacionar-se com os outros ou consigo mesmo,não faz muita diferença: é a mesma arte.Essas artes têm que ser aprendidas juntas,
simultaneamente; elas são inseparáveis. Esteja com as pessoas, não inconscientemente, mas bem conscientemente. Relacione-se com as pessoas como se você estivesse cantando uma canção, como se você estivesse tocando numa flauta;cada pessoa precisa ser pensada como um instrumento musical. Respeite-as, ame-as e adore-as, porque cada pessoa é uma face oculta do divino.Portanto seja bem cuidadoso, bem atento. Lembre-se do que você está dizendo; lembre-se do que você está fazendo. Pequenas coisas bastam para destruir relacionamentos, e pequenas coisas tornam relacionamentos tão belos. Às vezes basta um sorriso, e o coração do outro se abre para você; às vezes basta um olhar errado em seus olhos, e o outro se fecha - é um fenômeno delicado. Pense nisso como uma arte:assim como o pintor é muito vigilante do que ele está fazendo na tela, cada
simples traço irá fazer muita diferença. Um pintor verdadeiro pode mudar toda a pintura apenas com um simples traço. A vida tem que ser aprendida como uma arte: muito cuidadosamente, bem deliberadamente. Assim, o relacionamento com os outros precisa se tornar um espelho: veja o que você está fazendo, como você está fazendo isso e o que está acontecendo. Que está acontecendo ao outro? Você está tornando a vida dele mais
miserável? Você está provocando sofrimento nele? Você está criando um inferno
para ele? Então retire-se. Mude suas maneiras. Embeleze a vida ao seu redor.
Deixe que cada pessoa sinta que o encontro com você é uma dádiva: apenas por
estar com você algo começa a fluir, a crescer, algumas canções começam a surgir
no coração, algumas flores começam a se abrir. E quando você estiver sozinho,
então sente-se totalmente em silêncio, absolutamente em silêncio, e observe a
si mesmo. Assim como o pássaro tem duas asas, deixe amor e meditação serem suas
duas asas. Crie uma sincronicidade entre eles, assim eles não estarão de
maneira alguma em conflito um com o outro, mas cuidando um do outro,
alimentando um ao outro, auxiliando um ao outro. Esse vai ser o seu caminho: a
síntese entre amor e meditação.
Ináh.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A CAPA DE ELIAS



“...e levantou a capa de Elias, que lhe caíra,
e voltando-se, parou à borda do Jordão.” - II Reis 2.13

Na verdade, a Capa não pertencia a Elias; era de Deus. Representava o Seu poder, autoridade, presença e santa investidura. O homem “nada pode tomar para si sem que do céu lhe seja dado” (João 3.27). Tudo o que somos e temos, vem de Deus e a Ele pertence.
Eliseu desdobrou-se em quebrantamentos, obediência e determinações. Empenhou-se na decisão de receber aquele manto sobrenatural, visível na forma, mas imponderável e invisivel no Seu conteúdo.
A tudo renunciou para alcançar aquele propósito. Mais do que isto - a realização de sua vocação profética. Quando Elias lançou-lhe a capa - enquanto rasgava a terra com o arado e a junta de bois - a vontade de Deus para sua vida estava definida ( I Reis 19.19-21).
Eliseu calou-se face a tantas vozes que ouvia. Antigos e novos profetas que surgiram. Cada qual com uma mensagem, em tom de censura, exortação, desprezo e até ironia. Mas Eliseu se lembrava das palavras de Elias: “Sabes o que fiz contigo” (I Reis 19.20).
O silêncio é o segredo dos homens de Deus...
Calar quando todos falam; ouvir quando ninguém se escuta; aguardar quando todos já perderam o entendimento.
Então, Deus age. Ele nos vai levando de um lugar a outro; de circunstância em circunstância, a novas e tremendas situações e vivências. Até que finalmente se alcance o tempo, o dia e a hora de Deus para uma nova vida e ministério.
As Carruagens de Fogo do Espírito revoluteiam no ar.
Elas não se comparam às vibrações que se expandem nas alturas, à velocidade dos raios de luz, ao trepidante balé dos sons, a coreografia das imagens e palavras transitando nos espaços interglobais - “Meu Pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros...” (II Reis 2.12)
A Capa do Espírito já cobre a Terra; o manto do Profeta se desdobra sobre o cosmos!
Este é o novo século do Espírito Santo.
Persiga a bênção. Lance todo o seu ser em Suas mãos. Renuncie-se a si mesmo. Tome a Sua Cruz. Siga-O. E veja!
“Onde estiver o nosso tesouro, aí estará o nosso coração” (Mateus 6.21). Os tesouros da Terra aqui permanecerão, e se acumulam para a destruição. Se Jesus Cristo é o tesouro da Igreja, é n'Ele, por Ele e para Ele que temos de viver.
Se um dia Deus nos convocou, prossigamos junto a Ele.
A qualquer hora o Céu se abrirá, o vento soprará mais forte, as cores se enrubescerão em chamas; Anjos de Deus e Cavaleiros de Fogo revoarão das alturas da Terra à eternidade dos céus.
Tome o seu manto.
Receba a sua capa.
Deus o abençoe.

Pr. Reuel Pereira Feitosa
Boletim nº 944
24/11/2002

terça-feira, 19 de julho de 2011

NÃO ESPERE!!!!!!


Não espere um sorriso, para ser gentil...
Não espere ser amado, para amar....
Não espere ficar sozinho, para reconhecer o valor de quem esta ao seu lado...
Não espere ficar de luto, para reconhecer quem hoje é importante em sua vida...
Não espere o melhor emprego, para trabalhar...
Não espere a queda, para lembrar- se do conselho...
Não espere a enfermidade, para perceber o quanto é frágil a vida...
Não espere pessoas perfeitas, para então se apaixonar...
Não espere a mágoa, para pedir perdão...
Não espere a separação, para buscar reconciliação...
Não espere a dor, para acreditar em oração...
Não espere elogios, para acreditar em si mesmo....
Não espere que o outro tome iniciativa, se você foi o culpado..
Não espere o EU TE AMO, para dizer eu tbem...
Não espere o dia da sua morte, para começar a amar a vida....
Pois embora ninguem possa voltar atrás e fazer um novo começo...
Qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim ...

domingo, 17 de julho de 2011

"O TEMPO DE DEUS"


Texto: Gn.40.9-23

Introdução: Deus nos dá promessas. Precisamos crer em Deus e em sua palavra. O Senhor deu sonhos a José e ele tinha fé suficiente. Porém, precisava também de paciência, pois a realização do propósito divino iria demorar.


.
1- José pediu ao copeiro que o ajudasse a sair da prisão.
José tentou se beneficiar de um favor, um ato de influência junto a Faraó. O copeiro se esqueceu de José. Pedindo aos homens ou até mesmo a Deus, alguns dos nossos pedidos não serão atendidos (II Cor.12.8-9). José fugiu da tentação (Gn.39.12), como

.de fato, deveria ter feito, mas não conseguiu fugir da tribulação. Não adianta tentar antecipar o tempo de Deus (Ec.3.1,11).

2- José ficou preso por mais 2 anos (Gn.41.1).
A tribulação é persistente, duradoura, mas não é eterna. Deus tem o tempo exato para tudo.
Se José fosse liberto antes, ele não seria útil, pois Faraó não teria ainda os sonhos para serem interpretados. José seria um inútil livre.

3- José foi liberto da prisão (Gn.41.14).
No tempo certo, José foi liberto. Estava com 30 anos de idade (Gn.41.46), ou seja, 13 anos depois de ter os sonhos revelados (Gn.37.2). Este foi o tempo de Deus para José e ele tem um tempo determinado para cumprir em nós os seus propósitos e nos dar as bênçãos que esperamos.

Conclusão: Queremos tudo apressadamente. Gostamos de alimentos instantâneos.
Como aquele que aguarda o fruto da lavoura, receba a semente, a palavra de Deus, creia nela e tenha paciência para esperar.

Bom FDS,,,,,,,,,,Mensagem da Miss: VERA MENDES.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

"REAL VALOR"

Quanto vale uma nota de 100 reais?
Ela vale 100 reais.
Agora e se você pegar ela e dobrar no meio, quanto ela vale? 100 reais.
E se amassar essa nota toda, quanto ela passa a valer? 100 reais.
Se pegar, jogar no chão e pisar em cima. Sabe o que acontece com ela? Continua tendo o mesmo valor de 100 reais.
Muitas vezes enfrentamos situações em que somos dobrados, amassados, tentam pisar em nós e desvalorizar-nos.
Muitas vezes tentam te jogar pra baixo mas na verdade não podem.
Por mais que tentem não podem tirar o seu valor.
Você tem o seu valor e ele continua com você apesar de tudo que os outros possam fazer.
Deus fez você com um valor incalculável, saiba disso.
Você tem o seu valor mesmo que te digam o contrário. Passe a se valorizar mais. Dê a você mesmo o seu devido valor e não deixe os outros tentarem tirar isso de você.

O seu real valor.

sábado, 9 de julho de 2011

"MILITARES NUNCA MAIS" - MILLÔR FERNANDES

Chegou pra mim, matei no peito, coloquei no chão, olhei o gol vazio, não perdi tempo, marquei o gol que a seleção não sabe marcar.

Quem diz isso é o Millôr, e muito bem dito. Vale a pena ler. Essa análise não é aprovação de ditadura. Essa análise da gestão econômico-administrativa dos militares é muito bem feita porque baseada em fatos concretos: diante dessa realidade, não podemos deixar de aplaudir com muito prazer!
MILITARES, NUNCA MAIS!
Millôr Fernandes

Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um PT sério, honesto e progressista. Cresce o grupo que não quer mais ver militares no poder, pelas razões abaixo. Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças :

Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista. Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora.
Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.
Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia. Para apressar logo o fim do chamado “ouro negro”, deram um impulso gigantesco à Petrobrás, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.
Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.
Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do “estou desempregado”.
Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo. Uma desgraça completa.
Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos. Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.
Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipu), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos. O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.
Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.
Baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que faziaa felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país. Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma “bombinha de São João” no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.
Os militares são muito estressados.
Fazem tempestade em copo d’água só por causa de alguns assaltos a bancos, sequestros de diplomatas ... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.
Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.
Inventaram um tal de FGTS, PIS e PASEP, só para criar atritos entre empregados e patrões. Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões. Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.
Outras desgraças criadas pelos militares:
Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M.
Criaram a Embratel; Telebrás; INPS, IAPAS, Dataprev, LBA, Funabem.
Depois entregaram a administração desses órgãos aos civis. Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos:
“Militar no poder, nunca mais!!!”, exceto os domesticados.
Millôr Fernandes

Faltou citar que na época dos militares não existia:
“Bolsas Vagabundos”, cotas para incompetentes, etc. Havia sim, muitas bolsas, mas com munição contra o bando que tentava impor o regime comunista do Brasil!
Faltou citar, ainda, por exemplo:
– O “Projeto Rondon” que capacitou tantos universitários e ajudou milhares de pessoas carentes.
– A “MBR - Minerações Brasileiras Reunidas”, que colocou o Brasil em primeiro lugar nas exportações de minério de ferro, alavancando as indústrias do aço como a Manesmam, Cia. Siderúrgica Nacional e a Açominas, tornando-as grandes exportadoras de chapas de aço industrializado.
FALTOU CITAR AINDA:
– todos os portos do Brasil foram modernizados.
– a siderurgia cresceu como nunca.
– a mineração dobrou a capacidade.
– podia-se andar pelas ruas de madrugada.
– e o metrô de São Paulo...
É... esses militares eram mesmo incompetentes! Tão incompetentes, que nenhum deles conseguiu ficar rico.
Em 22 anos, nenhum deles tem 1/10 da fortuna amealhada em 6 anos por qualquer um dos compadres do Lula ou de qualquer outro mensaleiro de seu governo. Sem esquecer, é claro, do LULINHA.
Nenhum deles possui um patrimônio parecido com o do Grenhalgh ou o do José Dirceu, por exemplo. E o Palocci atualmente, que aumentou em 20 vezes o seu patrimônio pessoal. Abaixo a ditadura militar e “viva a democracia do PT!”
Que pena que a grande maioria dos eleitores de hoje não teve oportunidade de conhecer a incompetência dos militares!

--
Juarez de Oliveira

juarezeditor@gmail.com

"ACABADO"


Aurélio define como: Levado a cabo, abatido,nocauteado,nocivo,que prejudica ou é próprio para causar danos, gasto, envelhecido. Este vocábulo não é comumente usado para referir-se a um ser humano, a uma pessoa, mas sim, às coisas inanimadas e manipuladas pelas mãos dos homens. Mas assim fui violentamente vitimado, como se eu fôsse uma coisa qualquer deixada nos cantos da vida. "O Silvio está acabado" Mas esqueceram-se de que ninguém acaba com aquele que Deus, respeitosamente, assombrosamente e maravilhosamente formou. Os olhos de Deus viram a substância ainda informe e no teu livro foram escritos todos os meus dias. É maravilhoso ser de Deus. É tremendamente inaudito ser atraido a ele, e por ele, mediante um amor eterno. É ele que levanta do monturo o abatido e salva aqueles que são perseguidos pelas injustiças dos homens. Escrito está; Aquele que vem a mim de naneira alguma eu lençarei fora. Também escrito está: Com Amor eterno eu te amei e com benignidade eu vos atrair. Poderoso Santo de Israel que acolhe em seus braços os acabados e rejeitados. Eu te amo! Ôh Deus, Senhor e beinfeitor da existência humana. Tu és por demais maravilhoso. A ti todo louvor, toda honra e toda glória por todo o sempre. Amém!
Pr.Dr. Silvio Alcântara dos Santos.
Academia de Letras da Mantiqueira - SP.

"AMADURECER"


Na fraqueza e nos momentos difíceis
A alma vê-se em mórbida solidão.
Peito seco, sem esperanças dóceis
Que amenize um triste coração.

A ânsia vem, espera-se de um amigo
Prazeroso, venha lhe dar a mão
Ou doce voz, que oculta em um abrigo,
Nas tardes, traga-lhe consolação.

Nas sazões severas de uma vida
A fé, o amor e também o perdão
São os sedativos pra tal ferida.

O coração, de sofrer, se amolece
Tudo em seu ser, em Deus vê solução
E a alma, em oração, AMADURECE.

AMADURECER Soneto
Carlos Alex.santos

PODE UM CEGO GUIAR OUTRO CEGO?



Jesus fez também a seguinte comparação: “Pode um cego guiar
outro cego? Não cairão os dois no buraco?” -- Lucas 6.39

Na vida Cristã, cada um é influenciado por outros. Buscamos
seguir a Palavra de Deus. Mas para entendê-la escutamos pregações e
aprendemos com aulas e livros preparados por outros. Além disso,
imitamos o exemplo, bom ou mau, de outros. As pessoas que mais lhe
influenciam têm seus olhos voltados firmemente para Jesus? Você
está comparando as palavras e atitudes delas com as do Mestre? Você
vê nestas pessoas a misericórdia, a generosidade, a paciência e
perdão que marcaram a vida de Jesus? Zelo para defender doutrinas
ou obras impressionantes não faz mal. Mas, o amor foi uma das
medidas mais visíveis na vida de Jesus e é um claro sinal daqueles
que o seguem hoje. Lá na frente, adiante daqueles que você escuta e
admira, você está vendo Jesus?
Pr.Valmir Costa

sexta-feira, 8 de julho de 2011

SILÊNCIO DO INTELECTO

RECOMEÇAR

As portas se abrem para os que não tem medo de enfrentar as adversidades da vida, para os que foram conciderados "acabados" aos olhos dos homens, mas se levantaram e se renovaram como as águias com o brilho de vitórias nos olhos. Todo caminho tem duas mãos, uma que seguimos ainda com passos inseguros, com medo, porque não sabemos ainda o que vamos encontrar lá na frente, na volta, mesmo derrotados, já sabemos o que tem no caminho, e quando um dia, resolvemos enfrentar os nossos medos e fazer essa viagem novamente, somos mais fortes, nossos passos são mais firmes, já sabemos onde e como chegar ao destino, o destino é a vitória, o seu destino é ser feliz, eu creio nisso, e você? Você está pronto para recomeçar? O caminho está a tua espera, pé na estrada, coloque um sonho na alma, fé no coração e esperança na mochila, a vida se enche de novidade para os que se aventuram na viagem que conduz a verdadeira liberdade em Cristo Jesus. Amém!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

SEM OLIVAS

Pr.Valmir Costa:
Sem Olivas

“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;” (Habacuque 3:17).

As oliveiras são as árvores que produzem as olivas, no Brasil conhecidas como azeitonas, que são de onde se tira o azeite. A falta delas, portanto, representa simbolicamente falta de unção, falta de resultado espiritual no ministério, falta de inspiração, e assim por diante.

Quando falta azeite falta tempero, tudo fica meio sem gosto. É o mesmo alimento de sempre, mas falta algo. Alguns conseguem (não imagino como) tocar toda uma vida inteira nessa falta de unção. Outros, por causa de um pouquinho de óleo, correm até quase perder as pernas. Outros se acomodam em fases alternadas de grande unção e grande vazio. O que deve ser constante é a busca por mais do Reino de Deus, mais do Pai Celestial.

A despeito do que quer que falte, o Senhor é nossa fonte de alegria e exultação, independentemente de nos sentirmos altamente ungidos ou desprivilegiados. O Senhor é quem nos restaura mediante a receitinha de sempre: se o Meu povo que se chama pelo Meu nome…. 2 Crônicas 7:14.

Nosso desafio é adorar, agradecer, alegra-se e exultar no nosso Deus em meio às situações e circunstâncias desfavoráveis.

Mário Fernandez

segunda-feira, 4 de julho de 2011

IGREJA BATISTA MEMORIAL DO CALVÁRIO

Meus queridos alunos e ex-alunos,

Meus amigos e irmãos,



Boa tarde com a graça e a paz de Cristo.



Venho, com grande satisfação, comunicar-lhes que ontem aconteceu o culto inaugural da Igreja Batista Memorial do Calvário, a igreja que acabo de fundar por inspiração que recebi do Senhor em Jerusalém, precisamente no Monte do Calvário.



Depois de mais de 30 anos de ministério pastoral, pastoreando igrejas de porte médio ou de porte grande, decidi começar uma igreja do marco zero.



É uma igreja com o perfil da igreja primitiva, que terá como missão precípua resgatar a prática do amor fraternal, da comunhão e da empatia de Atos 2.42-47. É um retorno completo à expressão de amor e de fé dos nossos irmãos primitivos.



Na verdade, estou completamente entediado e enojado do que se faz hoje nas nossas igrejas -os cultos viraram shows; pastores, líderes, cantores, se tornaram pop stars (estrelas pops); há uma disputa megalomaníaca de poder político e financeiro entre os tais "bispos, apóstolos, etc" midiáticos, cada um desses querendo aparecer mais que o outro, ser maior ou melhor que outro; campanhas de milagres, sinais e maravilhas, tem sido a tônica do ministério desses mercenários e vendilhões do templo; enriquecimento ilícito, espúrio e imoral com o mercadejamento da fé e implantação de verdadeiros impérios às custas da venda de um evangelho banalizado e vulgar; o alto índice de hipocrisia reinante nas nossas igrejas e também no meio dos pastores; pastores que cobram milhares de reais para pregar nas igrejas e eventos...



Enquanto isso, o evangelho pregado pelos evangelistas e apóstolos e vivido pela igreja primitiva de Atos 2.42-47 tem sido renegado ao esquecimento e à só menos importancia... o "eu te amo meu irmão", "você é muito importante para mim", isso é coisa que se fala apenas dentro dos templos, saiu dali, ninguém conhece ninguém, ninguém quer saber como o irmão está passando, como está a vida do irmão, quais são as suas necessidades... não existe companheirismo de fato, irmanação verdadeira... o que mais vemos hoje na maioria das nossas igrejas e nos arraiais ditos evangélicos é uma vida plástica, falsa, farisaica...



Hoje, as pessoas vivem atrás de grupos e modelos... grupo dos 12, grupo do trono, modelo celular, modelo esse, modelo aquele. Mas tudo isso é ilusório, é fruto da jactância de homens presunçosos. O verdadeiro MODELO já existe há mais de dois mil anos, é o MODELO de Jesus Cristo, mas são poucos aqueles que se dispõem a praticá-lo como um estilo de vida verdadeiramente cristã. Este era o MODELO praticado pela igreja primitiva. É este o modelo que será praticado.



Hoje, quase já não se houve pregar sobre salvação eterna, sobre o pecado, sobre o inferno, sobre o amor sublime de Deus que deu o seu Filho Unigênito para nos substituir na cruz do calvário, sobre a volta de Jesus Cristo... Mas, em contrapartida, houve-se muito mensagens de auto-ajuda, prosperidade, ajuntamento de "... tesouros sobre a terra..." (Mateus 6.19). Substituíram o evangelho cristocêntrico por um evangelho antropocêntrico.



Os membros da Igreja Batista Memorial do Calvário terão suas almas alimentadas com o alimento do EVANGELHO CRISTOCÊNTRICO, serão moldados no modelo de Cristo, serão instruídos neste modelo e orientados a viver este modelo como estilo de vida... serão ensinados e aprenderão o que significa verdadeiramente adorar "... em espírito e em verdade" (João 4.24) e o que significa um "... culto racional” (Romanos 12.1)



É, pois, urgente, que resgatemos o cristianismo pregado, ensinado e vivido pelos discípulos do Senhor em Jerusalém!



Com o meu fraternal abraço,



Pr. Manoel Dias de Oliveira

"OLHOS QUE FALAM"


Eles retratam a beleza de uma alma e a singeleza de um coração. Escondem por traz de sua beleza, as tristeza de um coração. Mas falam de um novo povir, de uma esperança que há de surgir. Fala de amor, esconde as lágrimas. Falam de dor ainda que refletem profunda calma. Olhos que falam. No silêncio da alma, na brandura da calma. No silêncio de um Rio Verde, nas entranhas do recôncavo goiano. Prá quem tem ouvidos, há uns olhos que falam.
Pr.Dr.Silvio Alcântara dos Santos
Academia de Letras da Mantiqueira - SP.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A SEGUNDA ESCOLHA

A segunda escolha a ser feita: Amar ao próximo. "O amor jamais acaba", escreveu o apóstolo Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 13. E a maior força
que existe no universo é o amor. Escolha amar. Jesus disse para amarmos uns aos outros, até mesmo nosso inimigos. "O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos
outros, assim como eu vos amei". (João 15:12).

Ainda na Primeira Carta aos Coríntios, mas agora no capítulo 16, verso 14, Paulo disse: "Todos os vossos atos sejam feitos com amor". Numa comparação, eu diria
que
o amor é como o óleo em uma máquina. Sem ele, as engrenagens dessa máquina tornam-se duras e emperram, comprometendo todo seu funcionamento. É assim também numa
relação, seja qual for o contexto: casamento, trabalho, igreja, entre amigos. Quando falta o óleo do amor, tudo parece emperrar e nada funcionar. Por isso que a
Palavra está dizendo: "Todos os vossos atos sejam feitos em amor." Quando você faz algo resmungando, reclamando, é sinal de que o óleo está faltando. Mas quando
há amor, tudo é tão diferente!

A Bíblia nos conta a história, em Gênesis 29, de um moço que se apaixonou por uma mulher, que para tê-la ao seu lado, teve que trabalhar para o sogro por sete anos.

Porém, na noite de núpcias, teve a ingrata surpresa de descobrir que ao invés de ter a mulher que lhe fora prometida e que tanto amava após todos os anos trabalhados,

recebeu a irmã dela, a cunhada. Ao se dar conta disso, foi até o sogro e reclamou com ele dizendo que aquela não fora a mulher pela qual havia pagado um preço de

esforço. A resposta do sogro fora: "Nós temos o costume de não casarmos a filha mais nova antes da mais velha." Então, o sogro lhe disse que para ele ter a amada

de fato, teria de trabalhar por mais sete anos. Os personagens desta história eram Jacó, o apaixonado; Raquel, a mulher amada; Lia, a cunhada rejeitada; e Labão,

o sogro complicado e enganador.

Mas o amor superou o trauma, pois Jacó amava tanto a Raquel, que optou por trabalhar mais sete anos, até tê-la em seus braços. Nesse contexto, o que poderia ser

um peso, um fardo, tornou-se um prazer. Porque havia amor. Os sete anos se passaram com suavidade, pelo muito que Jacó amava a Raquel. O amor foi à escolha.

Escolha amar. Amar as pessoas e aquilo que vo cê faz. Quando você faz algo movido pelo amor, tudo passa a ser diferente! Certa vez, uma moça estava em um hospital

cuidando de um homem que estava cheio de feridas, numa situação muito delicada. Até que alguém chegou e disse: "Eu não faço o que você está fazendo nem para ganhar

um milhão de dólares". A moça olhou para ele disse: "Eu também não faria. Mas o faço por amor." Havia amor no trabalho realizado. Escolha amar. Tudo na vida é uma
escolha. Se há algo que você pode dizer ser seu é a sua vontade, o seu livre arbítrio. E dentro do seu livre arbítrio, escolha amar.



Autor: Pr. Márcio Valadão
pr. J. Nilson da Paz